CSW pede anulação do acordo do PT com partido Baath da Síria
CSW pede anulação do acordo do PT com partido Baath da Síria
O Centro Simon Wiesenthal, organização judaica de defesa dos direitos humanos, pediu a anulação do acordo assinado entre o PT e o partido Baath da Síria. O CSW alertou em carta para as tendências totalitárias do compromisso petista.
"O PT assinou em maio, em Damasco, um acordo de cooperação com o Partido Baath Árabe Socialista da Síria, para trocar idéias e pontos de vista a respeito de causas comuns e coordenar posições em congressos e fóruns internacionais. O partido Baath encabeça há décadas em seu país um regime autoritário que desconhece o respeito pelos direitos humanos", disse o centro, que tem sede em Los Angeles, numa correspondência ao presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), e ao secretário de relações internacionais petista, Valter Pomar.
"Causa profunda decepção que um partido como o PT, que se valeu das regras do Estado de Direito para ascender à Presidência do Brasil, omita a promoção da democracia dos valores indispensáveis no momento de estabelecer seus acordos de cooperação em nível internacional", afirmou o grupo judaico na carta.
O PT, entretanto, não deu ouvidos ao CSW e afirma que vai manter o acordo. "O Centro Wiesenthal é respeitável, mas usa argumentos primários e cínicos. O PT não tem interesse em participar das operações de isolamento da Síria. O que uniu os dois partidos foi a crítica à política norte-americano no Oriente Médio", declarou Valter Pomar.
O protocolo de cooperação prevê o intercâmbio de experiências entre os partidos PT do Brasil e Partido Baath da Síria. Uma das intenções do pacto é promover o intercâmbio de idéias...". O que poderia servir do modelo Baath para o PT? Só se a troca de experiências e idéias for para entender como se tornar mais autoritário e ditatorial. O acordo parece ser um claro retorno às raízes históricas do stalinismo petista.
O Centro Simon Wiesenthal, que combate o anti-semitismo no mundo, deixou bem claro ao Partido dos Trabalhadores: "O partido Baath encabeça há décadas em seu país um regime autoritário que desconhece o respeito pelos direitos humanos... Causa profunda decepção que um partido como o PT, que se valeu das regras do Estado de Direito para ascender à Presidência do Brasil, omita a promoção da democracia dos valores indispensáveis no momento de estabelecer seus acordos de cooperação em nível internacional".
Segundo Valter Pomar, secretário de relações internacionais do PT, "a crítica à política norte-americana no Oriente Médio foi o que motivou o acordo entre o PT e o Baath". De acordo com o crítico e blogueiro José Papo (http://josepapomisc.blogspot.com), “essa resposta deixa óbvia a verdadeira face do PT. Não interessa para o Partido a defesa dos direitos humanos. O que importa é fazer oposição aos Estados Unidos, mesmo que seja aliando-se a grupos decididamente autoritários e que promovem a desestabilização de todo o Oriente Médio. A Síria, através de seus dirigentes do Partido totalitário Baath, realiza assassinatos de opositores políticos (inclusive em outro país, o Líbano) e ainda promove organizações terroristas como o Hamas e o Hezbolá”. Sobre o comentário de Valter Pomar de que "O Centro Wiesenthal é respeitável, mas usa argumentos primários e cínicos, Papo observou: “Se a defesa dos direitos humanos e da democracia é um argumento primário, então fico cada vez com mais receio do nosso atual governo e de suas políticas cada vez mais autoritárias”.
"O PT assinou em maio, em Damasco, um acordo de cooperação com o Partido Baath Árabe Socialista da Síria, para trocar idéias e pontos de vista a respeito de causas comuns e coordenar posições em congressos e fóruns internacionais. O partido Baath encabeça há décadas em seu país um regime autoritário que desconhece o respeito pelos direitos humanos", disse o centro, que tem sede em Los Angeles, numa correspondência ao presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), e ao secretário de relações internacionais petista, Valter Pomar.
"Causa profunda decepção que um partido como o PT, que se valeu das regras do Estado de Direito para ascender à Presidência do Brasil, omita a promoção da democracia dos valores indispensáveis no momento de estabelecer seus acordos de cooperação em nível internacional", afirmou o grupo judaico na carta.
O PT, entretanto, não deu ouvidos ao CSW e afirma que vai manter o acordo. "O Centro Wiesenthal é respeitável, mas usa argumentos primários e cínicos. O PT não tem interesse em participar das operações de isolamento da Síria. O que uniu os dois partidos foi a crítica à política norte-americano no Oriente Médio", declarou Valter Pomar.
O protocolo de cooperação prevê o intercâmbio de experiências entre os partidos PT do Brasil e Partido Baath da Síria. Uma das intenções do pacto é promover o intercâmbio de idéias...". O que poderia servir do modelo Baath para o PT? Só se a troca de experiências e idéias for para entender como se tornar mais autoritário e ditatorial. O acordo parece ser um claro retorno às raízes históricas do stalinismo petista.
O Centro Simon Wiesenthal, que combate o anti-semitismo no mundo, deixou bem claro ao Partido dos Trabalhadores: "O partido Baath encabeça há décadas em seu país um regime autoritário que desconhece o respeito pelos direitos humanos... Causa profunda decepção que um partido como o PT, que se valeu das regras do Estado de Direito para ascender à Presidência do Brasil, omita a promoção da democracia dos valores indispensáveis no momento de estabelecer seus acordos de cooperação em nível internacional".
Segundo Valter Pomar, secretário de relações internacionais do PT, "a crítica à política norte-americana no Oriente Médio foi o que motivou o acordo entre o PT e o Baath". De acordo com o crítico e blogueiro José Papo (http://josepapomisc.blogspot.com), “essa resposta deixa óbvia a verdadeira face do PT. Não interessa para o Partido a defesa dos direitos humanos. O que importa é fazer oposição aos Estados Unidos, mesmo que seja aliando-se a grupos decididamente autoritários e que promovem a desestabilização de todo o Oriente Médio. A Síria, através de seus dirigentes do Partido totalitário Baath, realiza assassinatos de opositores políticos (inclusive em outro país, o Líbano) e ainda promove organizações terroristas como o Hamas e o Hezbolá”. Sobre o comentário de Valter Pomar de que "O Centro Wiesenthal é respeitável, mas usa argumentos primários e cínicos, Papo observou: “Se a defesa dos direitos humanos e da democracia é um argumento primário, então fico cada vez com mais receio do nosso atual governo e de suas políticas cada vez mais autoritárias”.
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