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Mitos do Oriente Médio

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Mensagem  Kobestelo ADM Dom Mar 23, 2008 8:17 pm

A Redação do Objectiv-info publicou em 16.2.2007 na internet a entrevista que o diretor do World Net Daily manteve com o jornalista árabe norte-americano Joseph Farah em 11 de outubro de 2000, no início da Intifada Al Aqsa. Na qual se desmontam com pertinência dois mitos do "palestinismo": o da existência de um "povo palestino" desde toda a eternidade, e o do status de Jerusalém como terceiro lugar santo do Islã.
É sobre esta base que se pode compreender melhor a grande comédia — sobre a moda dos crentes muçulmanos ultrajados — que procede de numerosos dirigentes árabes e/ou muçulmanos a propósito das obras levadas a efeito por Israel em sua capital eterna, Jerusalém, para restaurar a passarela da Porta dos Magrebins.
Joseph Farah, jornalista árabe norte-americano:
"A situação no Oriente Médio parece simples para todo o mundo: Os palestinos querem uma pátria e os muçulmanos querem o controle dos sítios que eles consideram sagrados”.
Parece elementar e simples, não?
Bem, eu, no entanto, como jornalista árabe americano que se forjou num conhecimento profundo da situação no Oriente Médio, com base em comentários sobre lançamento de pedras e disparos de morteiros, posso atualmente assegurar que a justificativa da violência e dos motins não tem sua origem na simples reivindicação palestina de uma pátria, nem na vontade dos muçulmanos de controlar os lugares que eles consideram sagrados.
Surpresos?
Então como se explica que antes da Guerra dos Seis Dias em 1967 não houve nenhum movimento sério de reivindicação da independência palestina?
Antes de 1967? Você me dirá: “os israelenses não ocupavam a Cisjordânia nem a velha cidade de Jerusalém"
Isto é certo. Mas durante a guerra dos Seis Dias, isto não estava nas mãos dos palestinos, nem de Yasser Arafat; Israel conquistou a Judéia, a Samária –"Cisjordânia" e Jerusalém Leste. Estes territórios estavam ocupados pelo rei Hussein de Jordânia desde 1948. Alguma vez foi pedido ao soberano hachemita Hussein que restituísse estes territórios aos palestinos?
Houve alguma resolução da ONU sobre este tema, de que os palestinos ficassem na Judéia, na Samária e em Jerusalém Leste?
Não e Não.
Não se pergunta por que então todos estes palestinos subitamente descobriram sua identidade nacional, justamente depois que Israel ganhou aquela guerra?
A verdade é que a Palestina é um mito!
O nome Palestina foi utilizado pela primeira vez no ano 135 da era atual pelo imperador romano Adriano, que não contente em erradicar a presença judaica da Judéia (uma presença que então durava mais de 1000 anos), não satisfeito em haver destruído seu Templo — ano 70 da era atual, por Tito —, não contente em ter proibido o acesso dos últimos judeus ao país, se convenceu de que lhe faltava aniquilar qualquer traço da civilização judaica no país "batizou-o" aproveitando um nome derivado dos filisteus. Os filisteus eram aquele povo, ao qual pertencia Golias e que os hebreus conseguiram vencer muitos —12 — séculos antes.
Este "batismo" era para os romanos uma forma de acrescentar o insulto à ferida. Também eles, os romanos, fizeram igualmente mudar o nome de Jerusalém para "Aelia Capitolina", mas nisto não tiveram o mesmo êxito.
A Palestina, no entanto, como entidade autônoma não existiu nunca no curso da História. Jamais. Mas o país foi dominado sucessivamente pelos romanos, pelos cruzados cristãos, pelos muçulmanos (os quais nunca fizeram de Jerusalém uma capital durante o tempo que ocuparam o país), pelos otomanos e brevemente, pelos britânicos ao dia seguinte da 1ª Guerra Mundial. Desde 1917, com a Declaração Balfour, os britânicos mostraram-se favoráveis em ceder ao menos uma parte do território ao povo judeu para que eles pudessem estabelecer um estado soberano.
Não existe uma língua propriamente palestina. Nem tampouco cultura especificamente palestina.
Não existiu nunca uma Palestina dirigida por palestinos. Estes últimos são árabes, e são indissociáveis dos jordanianos (a Jordânia, ela própria, é também uma invenção recente, criada em 1922 pelos britânicos).
Coloquem na sua cabeça que o mundo árabe controla 99,9% das terras do Oriente Médio e que Israel não representa mais que 0,1% da superfície regional!
Mas isto — que Israel tenha 0,1% da superfície do Oriente Médio — é muito para os árabes. Os árabes querem tudo. Isto é precisamente onde se situa o nó do conflito com o qual se opõem a Israel. Avidez, avareza, orgulho, arrogância, inveja, cobiça.
Todas as concessões que possa Israel fazer nunca serão suficientes.
World Net Daily: E o que diz sobre os lugares santos do Islã?
Joseph Farah: Simplesmente, que não há nenhum em Jerusalém.
Estão chocados? Podem ficar. Estou convencido de que não ouvirão nunca esta verdade brutal na mídia internacional. Isto é politicamente incorreto.
Já sei que dirão: "A Mesquita de Al Aqsa e o Domo da Rocha em Jerusalém representam o terceiro lugar santo do Islã", depois de Meca e Medina.
Bem, saibam que isto é falso! Na realidade, o Alcorão não faz nenhuma menção sobre Jerusalém. Meca é citada centenas de vezes. Medina é mencionada um número incalculável de vezes. Mas Jerusalém, jamais (por outro lado, Jerusalém é citada 669 vezes na Torá!
Não há nenhuma prova histórica de que Maomé tenha estado em Jerusalém.
Então como é que Jerusalém se tornou o terceiro lugar santo do Islã?
Os muçulmanos, hoje em dia, se referem a uma vaga passagem do Alcorão, a Sura 17 intitulada "A Viagem noturna – Al-Isra". Se havia feito de um sonho de Maomé que foi transportado de noite "da mesquita sagrada à mesquita distante cujo recinto temos abençoado".
No século 7, os muçulmanos identificaram os dois templos mencionados neste versículo como Meca e Jerusalém. Eis aqui como se mantém a limitada conexão entre o Islã e Jerusalém – conexão feita de sonho, de imaginação, de interpretações e mito.
Paralelamente, o povo judeu vê suas raízes em Jerusalém remontando até a época do patriarca Abrahão.
A última onda de violência que faz estragos em Israel teve como origem, diz-se, na visita do chefe do partido Likud, Ariel Sharon ao Monte do Templo, onde se encontra os fundamentos do Templo construído por Salomão. Este é o lugar mais santo do judaísmo. Sharon e sua comitiva foram recebidos a pedradas e insultos. Eu sei o que parece isto. Eu estava lá. Podem imaginar o que sentem os judeus quando são ameaçados, apedrejados e mantidos distantes do lugar mais santo do judaísmo?
Então, me dirão, qual é a solução para conseguir a paz neste Oriente Médio?
Francamente, não creio que hoje em dia alguém possa pretender ter uma solução duradoura. Mas se há alguma, esta deve começar por restabelecer a Verdade. A propagação de mentiras não trará mais que o caos. Continuar desprezando o direito legítimo de 5 mil anos de antigüidade dos judeus, e ainda por cima, reforçado por claríssimas provas históricas e arqueológicas, confrontando-as com as falsas reivindicações – dos muçulmanos—, não poderá dar mais que uma má reputação a esta diplomacia de embusteiros.
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